Escritor, tradutor, dramaturgo e professor de Criação Literária

Inédito: Prêmio São Paulo de Literatura tem um estrangeiro entre os finalistas

Saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta quarta-feira (03) a lista dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Pela primeira vez, um estrangeiro configura entre os finalistas. O moçambicano Mia Couto, autor do romance Mulheres de cinza (Companhia das Letras), integra a lista de 20 autores na fase derradeira do prêmio. A lista tem ainda Paula Fábrio (já ganhadora do prêmio), com Um dia toparei comigo (Foz); Beatriz Bracher, com Anatomia do paraíso (Editora 34); João Almino, com Enigmas da primavera (Record); Marcelo Rubens Paiva, com Ainda estou aqui (Alfaguara), e Raimundo Carrero (também já foi ganhador do Prêmio SP), com O senhor agora vai mudar de corpo (Record).

Ao todo, 175 livros entraram para a competição. Nessa peneira, passaram livros escritos por autores residentes em dez estados brasileiros, além de Mia Couto: São Paulo (10), Rio Grande do Sul (1), Minas Gerais (2), Santa Catarina (1), Maranhão (1), Pernambuco (1), Ceará (1), Brasília (1) e Rio de Janeiro (1).

O Prêmio São Paulo distribuirá R$ 400 mil em dinheiro: R$ 200 mil para o vencedor da categoria Melhor Livro do Ano de 2015 – escrito por Autor não Estreante; R$ 100 mil para o Melhor Livro do Ano de 2015 – escrito por Autor Estreante até 40 (quarenta) anos e R$ 100 mil para o Melhor Livro do Ano de 2015 – escrito por Autor Estreante acima 40 (quarenta) anos.

O júri final, que escolherá os três vencedores, será formado por cinco profissionais do meio literário. São eles: Adriano Schwartz, Elisabeth Brait, Estêvão Andozia Azevêdo, Heloisa Beatriz Goulart Jahn e Ronald Polito de Oliveira.

A entrega do prêmio está prevista para acontecer em outubro.

FINALISTAS DO 9º PRÊMIO SÃO PAULO DE LITERATURA

Melhor romance

Anatomia do paraíso, de Beatriz Bracher (34)

Enigmas da primavera, de João Almino (Record)

A resistência, de Julián Fuks (Companhia das Letras)

Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva (Alfaguara)

Mulheres de cinzas, de Mia Couto (Companhia das Letras)

Rio Negro, 50, de Nei Lopes (Record)

Írisz: as orquídeas, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)

Um dia toparei comigo, de Paula Fábrio (Foz)

O senhor agora vai mudar de corpo, de Raimundo Carrero (Record)

A casa das marionetes, de Santana Filho (Reformatório)

Melhor romance de autor estreante acima de 40

Desgarrados, de Eda Nagayama (Cosac Naify)

A imensidão íntima dos carneiros, de Marcelo Maluf (Reformatório)

Longe das aldeias, de Robertson Frizero (Dublinense – Terceiro Selo)

Melhor romance de autor estreante até 40

O frágil toque dos mutilados, de Alex Sens (Autêntica)

Resta um, de Isabela Noronha (Companhia das Letras)

Ruína y leveza, de Julia Dantas (Não Editora)

Rebentar, de Rafael Gallo (Record)

Desesterro, de Sheyla Smanioto (Record)

Turismo para cegos, de Tércia Montenegro (Companhia das Letras)

Para não dizer que não falei de flora, de Tomas Rosenfeld (7 Letras)

Matéria veiculada por Publish News.

Roberson Frizero é escritor, tradutor, dramaturgo e professor de Criação Literária. É Mestre em Letras pela PUCRS e Especialista em Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras pela UFRGS. Sua formação inclui bacharelado em Ciências Navais pela Escola Naval (RJ). Seu livro de estreia, Por que o Elvis Não Latiu?, foi agraciado pelo Prêmio CRESCER como um dos trinta melhores títulos infantis publicados no Brasil. Seu romance de estreia, Longe das Aldeias, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, do Prêmio Açorianos de Literatura e escolhido melhor livro do ano pelo Prêmio Associação Gaúcha de Escritores – AGES. Foi, por três anos consecutivos, jurado do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro – CBL.

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Related Posts